O trabalho da comissão do 26º Natal Luz parece estar totalmente voltado para os números financeiros da edição, pois o pós-evento foi ignorado pelos administradores. A cidade sofre com a poluição deixada pelos organizadores e o evento sofre com as perdas que devem ocorrer devido a quantidade de patrimônio do evento que está diretamente no "tempo".
Os palcos dos grandes espetáculos estão com o maior parte da estrutura jogada nos locais. O Lago Joaquina Rita Bier está com uma quantidade enorme de puro lixo e entulho atirado, inclusive com partes ainda montadas como o local onde fica o coral do espetáculo. Na avenida das Hortênsias, nem a casinha de som mereceu o trabalho de ser desmontada, e ela harmoniza com um embaraçado de fios e de madeiras podres. Já na Carriere a situação não é diferente, cadeiras amontoadas, e divulgação do evento passado por todos os lados.
Mas até nos locais que o evento não ocorreu estão pedaços do Natal Luz. Quem visitou a Festa da Colônia pode notar as arquibancadas, ainda com os banners, amontoadas atrás da Expo, dispostas a no mínimo enferrujar.
A Vila de Natal deve ser a maior perda para o patrimônio do "Natal Luz", as casinhas detalhadamente feitas em madeira, passam por sol e chuva, pois nem as lonas que cobriam elas foram utilizadas.
Talvez seja este o objetivo desta nova comissão em criar um sambódramo para os espetáculos, assim os restos do evento podem ser jogados lá, dando menos trabalho para os organizadores.
É assim, parecendo um pavilhão de escola de samba pós carnaval, que Gramado está atualmente.
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